terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sobre desistências

A gente sonha.
A gente luta.
A gente cria uma meta e trabalha por ela.
Acontece que durante o caminho, esbarramos em tanta dificuldade que nos indagamos sobre seguir ou não em frente.
Apegar-se a dura estrada que ainda há pela frente assusta, amedronta, porém olhar para a dura estrada já percorrida deve despertar em nós o sentimento oposto, deve despertar em nós a reflexão de como fomos fortes até aqui.
Esse é o cenário ideal, claro. Mas e no cenário real, como funciona?
Como reagir quando a vontade é de deixar tudo?
Como administrar o sentimento de incapacidade?
São tantos por quês que a gente trava, paralisa.
Mas eu penso, e olha que passo noites inteiras pensando sobre coisas, que precisamos, no nossa caminho, entender a diferença entre as concessões e as desistências.
Para cada escolha que fazemos na vida, acabamos abrindo mão de outro caminho, de outra escolha de outra oportunidade. E isso é bom, é maduro, é inteligente, é concessão.
Em contrapartida, do outro lado da história estão as desistências. E desistir é fadiga, é entrega de pontos, é não querer lidar mais, e querer enterrar algo. Desistir não é  algo bom, porque nunca sabemos , ao desistir, se não estamos cortando justamente o fio que nos mantém de pé.
Não desista do amor.
Não desista de amar.
Não desista das pessoas.
Não desista de tornar o seu mundo um lugar melhor.

Não desista.

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