A gente sonha.
A gente luta.
A gente cria uma meta e trabalha
por ela.
Acontece que durante o
caminho, esbarramos em tanta dificuldade que nos indagamos sobre seguir ou não
em frente.
Apegar-se a dura estrada que
ainda há pela frente assusta, amedronta, porém olhar para a dura estrada já
percorrida deve despertar em nós o sentimento oposto, deve despertar em nós a
reflexão de como fomos fortes até aqui.
Esse é o cenário ideal,
claro. Mas e no cenário real, como funciona?
Como reagir quando a vontade
é de deixar tudo?
Como administrar o
sentimento de incapacidade?
São tantos por quês que a
gente trava, paralisa.
Mas eu penso, e olha que
passo noites inteiras pensando sobre coisas, que precisamos, no nossa caminho, entender a diferença entre as concessões e as desistências.
Para cada escolha que
fazemos na vida, acabamos abrindo mão de outro caminho, de outra escolha de
outra oportunidade. E isso é bom, é maduro, é inteligente, é concessão.
Em contrapartida, do outro
lado da história estão as desistências. E desistir é fadiga, é entrega de
pontos, é não querer lidar mais, e querer enterrar algo. Desistir não é algo bom,
porque nunca sabemos , ao desistir, se não estamos cortando justamente o fio
que nos mantém de pé.
Não desista do amor.
Não desista de amar.
Não desista das pessoas.
Não desista de tornar o seu
mundo um lugar melhor.
Não desista.
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