segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Por um mundo mais leve!


Li num perfil numa rede social, a pessoa dizendo que prefere ser grosseira à ser simpática. E ri.
A mesma pessoa dizia que simpatia era uma maneira falsa de agir com os outros, e a grosseria é ser sincero, ser natural. Ri novamente.
Quando digo que ri, não me refiro que achei engraçado, não! Foi aquele riso tenso, sabe? Daqueles que não evitamos numa situação de desconforto.
Como pode, num mundo onde os jovens afirmam crescer mais rápido, onde cada vez mais se tem acesso a informação, as pessoas confundirem grosseria com autenticidade?
O fato de ser cordial, tolerante, simpático com o próximo não faz de você um falso. Faz de você uma pessoa inteligente e bem educada.
Autenticidade, penso eu, é criar e viver dentro do que se é inclinado, é conhecer sua personalidade a ponto de viver com atitudes coerentes ao o que se sente. Ser rude, grosseiro, intolerante, mal humorado, caracteriza um tolo, e não alguém digno de admiração.
O tal dono do perfil citava Dr. House, personagem áspero de uma série americana super famosa. Ele realmente é fantástico, mas para os que são dotados de uma interpretação um pouco mais profunda, Gregory House é um frustrado, viciado, e infeliz. Não estou botando em cheque a qualidade do programa, por favor. Estou questionando de uma maneira mais profunda o fato de pessoas usarem um fato isolado ou uma frase solta para justificar a grosseria.
O mundo nos cobra cada vez mais, as pressões nos cansam, eu acredito que devamos nos apegar a relações mais leves, mais saudáveis, mais felizes.
Aos chatos de plantão, afundem-se na sua “autenticidade”. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu estava errado!


Eu sempre pensei que calçava 42. Juro! Há anos que eu compro apenas calçados 42 porque esse era até então o “meu número”. Surpreendentemente na semana passada gostei de um modelo na vitrine de uma loja, deste modelo não havia disponível o tamanho 42, mas eu havia  gostado tanto do que resolvi levar um maior, comprei o 43. Resultado?
Meus pés não doeram mais. É bem mais simples calçá-lo, os meus dedos não estão avermelhados no fim do dia, definitivamente eu uso 43!
O que aprendi?
42 não era o meu número. Como eu passei anos usando uma numeração que não era a minha? Eu enfrentei dias de aperto, literalmente, mas como julgava ser esse o meu tamanho, levava adiante.
Tal qual na vida. Estamos, muitas vezes, tão acostumados com o que julgamos ser nosso, que as dores, os apertos, os incômodos, já nem são mais tão percebidos. Doem, e nós simplesmente deixamos doer.
Descobrir o seu verdadeiro número é uma experiência libertadora. Permite com que se sinta melhor, mais leve, mais feliz.
Tenho vivido as delicias de trocar de manequim, trocar de numeração em muitas áreas da minha vida.
E você, tem certeza que esse é o seu número?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Evoluir!


Mudar não é tão simples quanto parece.
Não é um livro inspirador que acabamos de ler, ou uma história de transformação que acabamos de ouvir.
Mudar requer paciência, requer resignificar.
Não se muda de fora para dentro, o processo é inverso.
Na realidade eu nem acredito muito em mudança. Somos o que somos e ponto.
Acredito mais em evolução, em melhoria.
Nunca quis mudar o mundo, quis que ele evoluísse, e se para isso é preciso mudar algo, que seja feito, mas nesse sentido a mudança passa a ser antagonista, ou então passa a receber a importância que lhe é devida, a de parte do processo, e não de processo total.
Que todos os dias, eu queria apenas, evoluir.