Extremo.
É assim que estão nos
mostrando como devemos nos posicionar: ou de um lado ou de outro.
A cultura do extremismo,
vezes explicita, vezes velada, tem um grande e negativo efeito: ele promove a
fragilidade ou inexistência do debate, e com isso a intolerância e todos os
frutos ruins vindos dela.
Ou você é de direita ou de
esquerda. E quando você assume um dos lados obrigatoriamente se fecha, deixa de
dialogar e passa a odiar tudo e todos relacionados ao outro lado.
Ou você ama o cantor
sensação, ou você odeia.
Ou você é à favor do programa
de TV da temporada ou é odiosamente contra.
Ou desse lado ou daquele!
Você precisa ser contra
isso!
Você precisa odiar aquele
grupo!
Não dialogue! Não compensa!
Eles não prestam, eles são
burros, eles são imorais!
E vivendo nas extremidades
da vida a gente esquece que primordial mesmo é o respeito.
Que uma pessoa pode até ser
de esquerda, mas só há uma esquerda porque há uma direita. E o respeito
alicerça um dialogo saudável entre ambos.
Você pode até não gostar do
cantor sensação, mas há quem goste. Fazer o quê? Respeitar!
Desconstruir o extremismo em
busca de um equilíbrio.
O equilíbrio está no meio,
na integração das partes, e não num oposto ou outro.
Tenha as suas convicções,
defenda-as, porém lembre-se sempre que a sua verdade não pode ser imposta a
ninguém. Que respeitar, dialogar, testemunhar, causa muito mais impacto do que
tentar se sobrepor de maneira violenta e superficial sobre as ideias do outro.
Ganha muito mais quem busca
o equilíbrio.
Ganha a gente, quem convive
com a gente, ganha o mundo!
Pense nisso!