Sofro.
Sofro por ser eu mesmo.
Sofro para ser eu mesmo.
Luto.
Travo todos os dias uma grande batalha entre o que quero ser e o que sou inclinado a ser.
Observo.
Às vezes me abando, só para poder olhar de fora, de um novo espaço.
Vejo.
Vejo os acertos, mas não consigo me apegar a eles.
Sonho.
Sonho acordado com lugares, pessoas e maneiras.
Espero.
Espero o dia de poder respirar a plenos pulmões.
Vivo.
Vivo a ânsia de querer ser mais, de poder fazer mais.
Me desespero.
Porque sem dúvida este é o meu limite.
Sigo.
Sigo numa missão só minha, a de me consumir amando, talvez nunca entenda, mas enquanto isso, ah enquanto isso, tenho a certeza de que a minha existência trouxe um pouco mais de alegria a quem cruzou o meu caminho.