segunda-feira, 15 de maio de 2017

Escrevendo...

Eu gosto de escrever. Sempre gostei.
Não sei se escrevo bem ou não, só sei que quando escrevo coloco para fora o que sinto.
Sim, a gente escreve sobre a gente mesmo, não precisa mentir.
Nossos sonhos, nossas frustrações, nossos demônios.
Há períodos em que escrever é genuíno, fácil, natural. Há outros momentos onde, por mais que se queira, nada vira palavra.
Tem que estar em crise. Eu escrevo quando estou em crise. Penso que coração machucado grita mais alto, e assim fica mais fácil de ouvir.
Sobre dor, sobre amor, sobre futuro. Misturo tudo e coloco num blog.
Não por ter necessidade de expor, mas porque sei que lá no blog está guardadinho, em ordem, e acessível, para quando eu quiser retomar.
Tem vezes que leio desde a primeira publicação, desde o primeiro textos. Alguns sinto vergonha, confesso, porém lendo, consigo identificar exatamente os momentos da vida por qual estava passando ao escrevê-los. Faz bem.
Perceber as mudanças ou as não mudanças da vida gera reflexão.
Como não reconhecer a si mesmo imerso nas palavras que o seu coração disse?
É curador!
E por precisar ser curado, por querer me conhecer, e querer cada vez mais dar voz a um coração que não cansa de se machucar, sigo escrevendo.
Do que escrevo entendo, e me moldo, dia após dia.