Eu não acerto sempre. Claro.
Mas eu me esforço muito para
acertar o máximo de vezes que eu puder.
O que importa para mim não é
ser visto, e sim, ser sentido.
Prefiro que as pessoas se
lembrem não do que me viram fazer, mas do que sentiram à partir das minhas ações.
Cresci sendo ensinado que
ser bom é fundamental.
Cresci aprendendo que ser
bom aluno é bonito.
Cresci moldado por valores
que me diziam que boa educação, gentileza, e sorrisos, nunca foram demais.
Aí de repente tudo dá
errado, o mundo desmorona sobre você e já não é mais tão simples manter-se
equilibrado e otimista.
Simples. Fácil. Gratuito.
Essa foi outra lição. Aprender que essas palavras não são tão constantes assim
na vida de quem arregaça as mangas e luta.
Hoje, convivo com dores,
perdas, frustrações sem pensar que o mundo acabará por isso.
Por mais que sejam dias
tempestuosos, eu sei que vou passar por eles.
O que mudou em mim?
Nada.
Eu apenas me conheço.
E o fato de priorizar o bem
ao outro me dá uma grande certeza.
A de que não estou sozinho.
E não estar sozinho é a
grande recompensa, e sem dúvida, a melhor sensação.