terça-feira, 17 de março de 2015

Há que se entender...

Eu choro, sempre.
Não me detenho, nem me envergonho.
Seja assistindo um filme ou lendo um livro, choro.
Cientificamente não sei como funciona, mas simploriamente penso ser a famosa lei da ação e reação. O nosso cérebro recebe um estímulo, e como reação nos pomos a chorar.
Eu sempre me orgulhei das minhas lágrimas, as de alegria e as de dor.
Eu não teria tantas belas historias se tivesse me blindado a não me emocionar em algum momento da minha vida.
Há quem pense que lágrimas demonstram fraqueza, pobre pensamento, lágrimas são sinais de sensibilidade, de humanidade.
Há que se entender de lágrimas para se compreender sorrisos.
Quem dera todos tivessem um ombro para chorar, ou alguém que destinasse um minuto apenas para entender do que sente o outro.
Mecanicidade. Relações cada vez mais egoístas, onde na aspereza, quase que narcoticamente se imagina ajudar. Tolice.
O que se precisa, na maioria das vezes, é compreensão à conselho. É toque à palavra.
Se você não se coloca a ouvir ninguém, qual a razão da sua existência?
Se você está ocupado demais para parar o olhar, de vale suas conquistas?
Ninguém tem amar por obrigação, a menos que se comprometeu com o amor.
Eu sempre choro.
Ultimamente choro porque dói.
É como se fosse um filme triste, mas é uma história minha, só minha, sem mais personagens, mas como todo o filme, com alguns poucos expectadores, e são ocupados demais.
Se eu puder deixar algo escrito na pedra será: olhe para os outro e faça por ele o que gostaria que fizesse para você.
Eu também diria: renda-se a ação e reação que provoca a lágrima, não se detenha frente às emoções da vida.

Permita-se ser intenso a ponto de nada mais importar. Só o amor. E amor demonstrado.