Eu choro, sempre.
Não me detenho, nem me
envergonho.
Seja assistindo um filme ou
lendo um livro, choro.
Cientificamente não sei como
funciona, mas simploriamente penso ser a famosa lei da ação e reação. O nosso cérebro
recebe um estímulo, e como reação nos pomos a chorar.
Eu sempre me orgulhei das
minhas lágrimas, as de alegria e as de dor.
Eu não teria tantas belas
historias se tivesse me blindado a não me emocionar em algum momento da minha
vida.
Há quem pense que lágrimas
demonstram fraqueza, pobre pensamento, lágrimas são sinais de sensibilidade, de
humanidade.
Há que se entender de
lágrimas para se compreender sorrisos.
Quem dera todos tivessem um
ombro para chorar, ou alguém que destinasse um minuto apenas para entender do
que sente o outro.
Mecanicidade. Relações cada
vez mais egoístas, onde na aspereza, quase que narcoticamente se imagina
ajudar. Tolice.
O que se precisa, na maioria
das vezes, é compreensão à conselho. É toque à palavra.
Se você não se coloca a
ouvir ninguém, qual a razão da sua existência?
Se você está ocupado demais
para parar o olhar, de vale suas conquistas?
Ninguém tem amar por
obrigação, a menos que se comprometeu com o amor.
Eu sempre choro.
Ultimamente choro porque
dói.
É como se fosse um filme
triste, mas é uma história minha, só minha, sem mais personagens, mas como todo
o filme, com alguns poucos expectadores, e são ocupados demais.
Se eu puder deixar algo
escrito na pedra será: olhe para os outro e faça por ele o que gostaria que
fizesse para você.
Eu também diria: renda-se a
ação e reação que provoca a lágrima, não se detenha frente às emoções da vida.
Permita-se ser intenso a
ponto de nada mais importar. Só o amor. E amor demonstrado.