quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Assim, desprendido...


E se chover eu danço na chuva.
Porque desprender-se é bom, faz sentir livre.
Qual a melhor sensação do que a da liberdade?
Junto com ela há sorrisos largos, noites bem dormidas, palavras pensadas.
Que seja assim, livre.
Que a vida traga consigo, todas as bênçãos de ser o que é.
E que haja abundância.
Abundância de verdade, de saudade, de amor, de respeito  e de tolerância.
Que não seja só complicado.
Que haja talento, e talento em descomplicar.
E boa vista. Olhos capazes de ver soluções, caminhos novos e esperança.
Que caia em braços de alguém. Por amor, por confiar. Que se lance em relações palpáveis, verdadeiras, construtivas.
Música. Que tudo cante. Que em todo momento cante. Que o som embale, trilhe, balance os pés, os ombros, a alma.
Que viva. Na frágil e inconstante vida, descubra a maneira de sentir a vida passando, e bebendo dela.
Roupas leves.
Vento forte.
Fé no para sempre.
Força nas pernas.
Palavras bem pensadas.
Liberdade.
Guarda chuvas fechados.
Pés descalços.
Música.
E chuva.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mais leve


Impossível entender as pessoas, tenho certeza disso.
Na realidade eu nem quero entendê-las, nem compreendê-las. Enquanto eu puder respeitá-las para mim, está de bom tamanho.
Todos somos diferentes. Ser diferente é o que nos torna únicos e interessantes.
Não que eu concorde com qualquer expressão de pensamento. Não que eu acredite ser possível manifestar-se embebido em falta de cultura, de bom senso, de inteligência.
Eu acredito que a vida seja breve. Breve o bastante para que mal a percebamos passar.
Quando nos damos conta já é noite, ou os cabelos embranqueceram, ou o presente tornou-se passado.
O que eu quero da vida são os amores, os risos, as dores e as superações.
O que eu quero da vida é a dignidade.
Não há alegria sem dor.
Não há êxito sem tombos.
Não há orgulho sem vergonha.
Por mais que todos vivamos na ânsia de ter uma leitura correta sobre a nossa existência, o charme está no elemento surpresa, a graça está em saber que nem tudo tem graça, mas de tudo se pode fazer graça.
Optar por senti de uma maneira leve e deixar isso invadir, inundar os nossos relacionamentos e relações, faz a diferença.
Sentir leve, significa para mim, que sou intenso demais, dar a importância devida ao que é importante, simplificar a vida, reestreitar os laços, rir do que não deu certo e tentar mais uma vez.
Eu não entendo tudo de mim. O que sei de mim é somente o que me põe em pé.
Porque no fundo, nós todos, somos partes de um contrário que se encaixa como uma luva.
Somos perfeitos.
Somos  antagônicos.
Por que não dizer antagonicamente perfeitos?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Escreva cartas de amor...


Não se preocupe demais.
Durma. Sonhe.
Crie seu mundo.
Acredite no que quiser.
Ria sempre que sentir vontade.
E chore sempre que precisar.
Não se apegue no que os outros pensam a seu respeito.
É importante ter uma boa reputação, mas nunca, nunca pode ser determinante o que os outros pensam sobre você.
Seja livre.
Queira ser livre a ponto de não sentir mais medo.
Escreva cartas de amor. Para você, para o seu melhor amigo, para o seu amor.
Todos deveriam escrever cartas de amor.
Todos deveriam entender que o que importa, no fundo, é o amor.
Ame a quem é fácil de amar.
Ame mais a quem é difícil de amar.
Lance-se na busca de você mesmo.
Nem que para isso precise remover móveis, quebrar paredes, arrancar flores.
Refaça, repagine, reinvente, recomece.
O tempo é hoje.
Agora.
Corra.