quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Desejo que sim...

Das coisas que desejo à você, poderia resumir em:
Que você seja feliz.
Que você trabalhe em algo que ame.
Que os seus amigos sejam os melhores.
Que você saboreie cada segundo das suas relações.
Que você possua resiliência.
Que em noites frias não haja solidão.
Aliás, que não haja solidão nunca.
Que você esteja sempre rodeado de pessoas.
Que a sua saúde seja boa.
Que pelo menos uma vez, em algum momento, você se sinta como primeira opção na vida de alguém.
Que haja sempre força para lutar.
Que as suas pernas sejam fortes para te levar onde você quiser.
Que você entenda o seu papel no mundo.
Que você se permita a ter altos e baixos.
Que haja riso de doer a barriga.
Surpresas de amolecer as pernas.
Borboletas no estômago.
Que haja música, em todo momento, música.
Que você descubra a beleza no adverso.
Que tenha o dom de aprender no momento mais árido.
Que você compreenda a rapidez com que tudo passa, e ame, e ria, e demonstre.
Porque amanhã quem sabe?
Amanhã poderemos não estar mais aqui, ou eu, ou você, ou tudo.
E daí, teria vivido a vida que sonhou para si?

Desejo que sim.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Quem disse...

Quem foi que disse que decepção não mata estava bem por fora.
Mata! Claro que mata!
Dia após dia morre dentro gente a admiração, o respeito, e por consequência a relação.
Há quem diga que a decepção nasce da criação exagerada de expectativa, pondo assim, a reponsabilidade da frustração no frustrado, pode até ser, mas se pararmos para pensar, nem tudo pode ser considerado expectativa, há também as convenções.
O que é convencionado, ou seja, definido por um código de conduta, não é esperado por ninguém como expectativa. Deveria vir, apenas porque deveria, porque é estabelecido e ponto.
Mas não vem. E quando não vem decepciona, e decepcionando machuca. Desacredita, desestimula.
Pensar em como o outro se sente, e por isso medir a atitude não é apenas sinal de boa educação e respeito, muito menos uma questão de humanidade, é sim sinal de nobreza.
Reduzir o outro, desrespeitá-lo, emburrecê-lo, não faz do agressor alguém maior, ou mais importante, nem mais inteligente ou poderoso, do contrário, sempre que a nossa ação é mesquinha, quem acaba diminuído somos nós mesmos.
Mas tudo isso pode ser besteira. Afinal, o que vai contra ao intransigente, segundo ele, é bobagem.