terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Equilibrar

Extremo.
É assim que estão nos mostrando como devemos nos posicionar: ou de um lado ou de outro.
A cultura do extremismo, vezes explicita, vezes velada, tem um grande e negativo efeito: ele promove a fragilidade ou inexistência do debate, e com isso a intolerância e todos os frutos ruins vindos dela.
Ou você é de direita ou de esquerda. E quando você assume um dos lados obrigatoriamente se fecha, deixa de dialogar e passa a odiar tudo e todos relacionados ao outro lado.
Ou você ama o cantor sensação, ou você odeia.
Ou você é à favor do programa de TV da temporada ou é odiosamente contra.
Ou desse lado ou daquele!
Você precisa ser contra isso!
Você precisa odiar aquele grupo!
Não dialogue! Não compensa!
Eles não prestam, eles são burros, eles são imorais!
E vivendo nas extremidades da vida a gente esquece que primordial mesmo é o respeito.
Que uma pessoa pode até ser de esquerda, mas só há uma esquerda porque há uma direita. E o respeito alicerça um dialogo saudável entre ambos.
Você pode até não gostar do cantor sensação, mas há quem goste. Fazer o quê? Respeitar!
Desconstruir o extremismo em busca de um equilíbrio.
O equilíbrio está no meio, na integração das partes, e não num oposto ou outro.
Tenha as suas convicções, defenda-as, porém lembre-se sempre que a sua verdade não pode ser imposta a ninguém. Que respeitar, dialogar, testemunhar, causa muito mais impacto do que tentar se sobrepor de maneira violenta e superficial sobre as ideias do outro.
Ganha muito mais quem busca o equilíbrio.
Ganha a gente, quem convive com a gente, ganha o mundo!

Pense nisso!